É claro que nós, da The Green Hub (TGH), acreditamos que o mercado de cannabis é um bom negócio. Nascemos exatamente por conta desta crença. Nossos sócios fundadores enxergaram no uso medicinal da planta uma possibilidade de mercado. Estudaram, pesquisaram, viajaram e constataram bem mais do que uma promessa: uma realidade que vai além do uso medicinal, abrangendo diversos setores e criando oportunidades em inúmeras frentes.
Em 2018, quando a TGH foi fundada, a cannabis já movimentava milhões ao redor do mundo. Tanto na medicina quanto em uma vasta gama de outros segmentos – cosméticos, indústria têxtil, alimentos -, desde então, este número cresce exponencialmente. Um relatório da Fortune Business Insights mostra salto de cerca de 25%, de 2018 para 2019, no valor de mercado do setor dos Estados Unidos, que dita as tendências globais.
O mercado de cannabis legal se tornou uma realidade
A projeção de uma análise da empresa de dados, inteligência e networking, Prohibition Partners, é de que o valor global do mercado de cannabis chegue a US$ 55,3 bilhões em 2024. A maior parte desta fatia deve ficar com a América do Norte e Canadá, que devem ser responder por um valor de mercado total de US$ 35,17 bilhões. Já a América Latina deve responder por US$ 824 milhões em 2024.
Diversos segmentos possíveis
Números da New Frontier Data indicam que o uso medicinal e o uso adulto da cannabis, somados, podem chegar a US$ 35 bilhões, em 2025, só nos Estados Unidos. Lá, 230 milhões de pessoas – 70% da população -, vivem em estados que já possuem regulamentações em vigor para a cannabis.
Se olharmos apenas para o uso medicinal, o mais significativo deste mercado, estaremos diante de 1,2 bilhão de pessoas, em todo o mundo, que sofrem de enfermidades tratáveis com medicamentos à base de cannabis. E, cada vez mais, as informações chegam a cada um deles, fazendo crescer o volume de pessoas que vão a consultórios nos quatro continentes, pedindo a prescrição médica da cannabis.
O segmento dos cosméticos também merece muita atenção. Um relatório do Brightfield Group, especializado em levantamentos sobre o negócio da Cannabis, prevê que 15% dos produtos de skincare serão impactados pela crescente tendência da Cannabis até 2029.
A isso tudo se soma ainda o grande potencial do cânhamo, variação da cannabis com aplicação nas indústrias de tecido, construção civil, agropecuária e até no setor de alimentos, entre outros. Estados Unidos e China são atualmente os maiores produtores mundiais de cânhamo e, além deles, países latino-americanos, como Uruguai, Paraguai, Colômbia, Equador e México, estão atualizando suas legislações para cultivar o cânhamo e beliscar ao menos uma fatia desse bolo, cujo valor deve alcançar 18 bilhões de dólares em 2025, segundo estimativas da Associação Latino Americana de Cânhamo Industrial (LAIHA, na sigla em inglês).
E estes não são todos os setores que a cannabis pode revolucionar. Poderíamos somar aqui ainda dezenas de segmentos, mas acreditamos que já deu para sentir o tamanho do potencial do mercado de cannabis e como ele está movimentando o mundo.
O Brasil não é todo mundo
No Brasil estamos mais atrasados. Nos falta legislação e regulamentação, apesar de avanços importantes que sempre citamos por aqui, como a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 17/2015 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permitiu a importação de produtos à base de cannabidiol para fins medicinais, e a RDC 327/2019, que regulamentou os procedimentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação destes produtos.
Caminhamos devagar por muitos anos e, recentemente, aceleramos um pouco o ritmo. As informações têm se espalhado e o número de pacientes cadastrados na Anvisa saltou de 10.862, em 2019, para 26.885, em 2020, dos quais 10.695 vivem em São Paulo.
O uso medicinal já é garantido. A importação e venda de medicamentos, bem como do princípio ativo também estão liberadas. Estes são passos importantes em termos de saúde pública e também na solidificação do mercado de cannabis, já que segurança jurídica é fator determinante para qualquer decisão de investimento.
Para legalizar também a produção, baratear o acesso e fazer essa roda girar mais rápido, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei 399/2015. O texto está em discussão em uma Comissão Especial criada especificamente para debater o tema e tem sido alvo de polêmica por parte de parlamentares contrários. A expectativa é de que ele avance ainda em 2021, contudo esta é apenas uma previsão e não há garantias de que isto ocorra.
O potencial do mercado de cannabis por aqui
A projeção mais otimista é que, em 36 meses após a legalização das vendas no País, tenhamos 3,9 milhões de pacientes, representando um mercado de R$ 4,7 bilhões. E vale ressaltar que esse é o potencial referente ao uso medicinal da cannabis, apenas o primeiro segmento do muitos que podem se beneficiar dessa planta multifacetada.
Com o grande potencial que o Brasil tem para as atividades agrícolas, a relevância que o cultivo do cânhamo pode ter na economia nacional é quase inestimável. Somos também grandes apreciadores de cosméticos e nossos consumidores estão atentos à sustentabilidade nas decisões de compra, o que confere um diferencial competitivo a esta variação da cannabis.
Em resumo, essa chuva de dados e números é para mostrar que: cannabis é um bom negócio!
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