O Brasil teve um papel muito importante na popularização do uso medicinal da cannabis, terapia que hoje ajuda tantas pessoas a viverem com mais qualidade de vida. E a honra de sediar pesquisas tão importantes, devemos a um nome tão grandioso quanto: Elisaldo Carlini.
O médico e pesquisador brasileiro Elisaldo Carlini foi o responsável por integrar à ciência do país o uso do canabidiol para pacientes com convulsões. A pesquisa foi realizada na Escola Paulista de Medicina e teve a participação da equipe da Universidade Hebraica de Israel, com nomes como Dr. Raphael Mechoulam, considerado o “pai da Cannabis” por ser pioneiro nos estudos de aplicação da planta no mundo.
Infelizmente, nós perdemos essa grande figura este ano, mas a quantidade de pessoas ajudadas por seus esforços e seu legado sempre serão lembrados. Além disso, seu nome também será homenageado com a criação da Lei Elisaldo Carlini, que permitirá a pesquisa e a produção nacional de medicamentos com cannabis.
Essa lei foi pauta de um artigo escrito por Marcelo Grecco, Cofundador e diretor de Desenvolvimento de Negócios da The Green Hub, e publicado na Folha de S. Paulo. Para acessar a matéria e ter mais conhecimento sobre o que pretende a criação da lei, clique aqui.
Essa lei, no entanto, pode e deve ir além, sem que isso signifique a liberação da maconha no país. Por desconhecimento ou má-fé, é esse o argumento utilizado por muitas pessoas e entidades no momento.
Trecho retirado de artigo publicado na Folha de S. Paulo
Em 2019, durante um simpósio na USP, Carlini desabafou: “enquanto eu durar e tiver cabeça, pretendo continuar brigando pela mesma causa. É preciso que o Brasil crie vergonha e modifique o que está acontecendo no país”.