O setor pode ser lucrativo para empreendedores. Só em 2008, o mercado global de cannabis movimentou US$ 18 bilhões, segundo a consultoria norte-americana New Frontier Data, especialista no tema. A estimativa é que, atualmente, o valor total de mercado da planta na América Latina (incluindo mercados legais, regulamentados e ilícitos), seja de US$ 9,8 bilhões.
Trecho retirado da matéria do Estadão
Esses dados são reflexo de uma indústria que pode produzir mais de 25 mil itens diversos, dentre alimentos, materiais de construção, cosméticos e roupas. A pluralidade da planta, além de possibilitar uma indústria mais sustentável para o meio ambiente, aponta para um mercado inovador, com oportunidades para pequenos negócios e criação de novos empregos.
Esses novos horizontes possuem um nome: cannabusiness. E aqui no Brasil já exploram a área de orientação jurídica, consultoria de telemedicina e aceleração de startups. Este é o assunto abordado na matéria do Estadão “Cannabis medicinal abre oportunidades para pequenos negócios“, em que são mencionadas empresas inovadoras que estão construindo novas possibilidades para este mercado ainda embrionário, mas com muita expectativa de crescimento.
Dentre as empresas levantadas pela matéria, fazem parte a The Green Hub, o Centro de Excelência Canabinoide (CEC) e a Cannapag, duas startups que foram aceleradas pela TGH.
Também atuando pelas bordas e com foco no incentivo às empresas, desde 2017, a The Green Hub opera com inteligência de dados, consultoria e aceleração no mercado da cannabis. Formada por cinco amigos, a empresa começou no fomento à parte medicinal, mas hoje já foca no que chamam de visão global da cannabis.
“Fomos crescendo e percebemos a visão da cannabis como commodity, como agronegócio. Se a gente não começar a tirar o estigma e liberar o plantio do cânhamo, não vamos surfar essa onda que o mundo já está surfando e explorar esse potencial de bilhões de reais” defende Marcelo Grecco.